terça-feira, 21 de julho de 2015

WILLIAM SHAKESPEARE´S HAMLET






O Blog DEVA JU DO ROCK faz aqui sua estréia com muita classe musica pesada e poesia, pois vou falar do lindo projeto brasileiro chamado WILLIAM SHAKESPEARE´S HAMLET de 2001.
Fantasticamente composta em forma de poesia, William Shakespeare’s Hamlet” é foi mais ambicioso projeto de Heavy Metal já feito em terras tupiniquins . Com canções cantadas em inglês arcaico e letras escritas por um especialista em Shakespeare, o disco conta com a  participações de varias bandas do cenário metálico nacional.
 Adoro esse escritor e amo metal em todas as suas vertentes, e pelo jeito esse projeto agrada a vários públicos.

William Shakespeare’s Hamlet tem 74 minutos de música pesada, todas bem executadas com maestria pelas bandas convidadas, o projeto ainda tem quatro vinhetas que separam os atos originais da peça.
Instrumentos eruditos e ópera são misturados com guitarras pesadas e baterias matadoras, um disco excelente que tem em seu desfecho uma incrível canção composta pelo maestro José Luiz Ribalta tocada por uma orquestra. Nesta última música todos os vocalistas cantam junto o tema “TO BE”, inspirada na famosa frase de Hamlet "Ser ou não ser, eis a questão" ainda há uma participação bem colocada de André Matos (ex-Angra, Shaman).
Vale muiiitoooo a pena apreciar essa obra prima, leia o livro e ouça o disco, pois essa é uma obra em que até mesmo as areias da ampulheta se rendem a maestria deste trabalho! 
Bandas do projeto:

· Delpht
· Santarem
· Hammer of the Gods
· Krusader
· Nervochaos
· Symbols
· 
Hangar 
· Torture Squad
· Fates Prophecy
· Tuatha de Dannan
· Eterna
· Vers’Over
· Imago Mortis
· Sagga

LASERDISC`S







O rock em geral tem evoluído com o tempo, nessa equação é claro que as “mídias” de registros também evoluíram junto, não especificamente com o rock, porem é certo que o estilo ajudou (e muito) para que isso acontecesse, principalmente por ser um estilo mundial com ouvintes muito exigentes.
 De exemplo posso citar os K7’s, discos de vinil, CDs, md’s e os atuais e populares mp3. No caso dos vídeos temos os VHS’s e dvd’s  e atualmente os Blu-ray’s,  porem entre os VHS’S e os Dvds temos uma virgula chamada LASERDISC .
Hoje a DEJA VU DO ROCK te carregara para o ano de 1978 para falarmos dos belíssimos LASERDISC’s.
O LD foi o primeiro disco óptico de armazenamento de áudio e vídeo disponível ao público em geral, a tecnologia foi proposta e executada em meados de 1972 pelas empresas MCA E PHILIPS, porem só foi colocado no mercado em dezembro de 1978 nos Estados Unidos.
No final da década de 1990 estimativas indicavam que o Laserdisc  estava presente em 2% dos lares norte-americanos  e em 10% das residências japonesas. Na Europa e principalmente no Brasil, nunca teve distribuidores oficiais.
Fisicamente os LD’S são lindos, imagina um cd do tamanho de um disco de vinil? Os LD’S são assim, claro q a capa por ser maior também enchia os olhos.
A grande maioria dos LD’S de rock saiu no Japão onde eram amplamente consumidos. Como dito antes somos bem exigentes com nossa musica, os Laserdiscs neste caso nos presenteavam com uma capacidade que oferecia até quatro faixas de áudio, sendo duas analógicas (trilha esquerda e direita de áudio analógico) e duas digitais (trilhas 3 e 4 de dados).
Nos Laserdiscs o áudio podia ser armazenado em vários formatos. Os Laserdiscs NTSC podiam apresentar duas faixas analógicas de áudio além de duas faixas de áudio digital PCM Red Book (44KHz, 16 bits). Os discos em PAL ou SECAM tinham até duas faixas que podiam ser analógicas ou digitais. Uma particularidade na nomenclatura, no Reino Unido se o título continha áudio analógico era conhecido como LaserVision e se continha áudio digital LaserDisc.
Com trinta centímetros de diâmetro o Laserdisc era um tanto desajeitado, difícil de manusear e bem menos robusto que uma fita magnética. Por causa de seu tamanho avantajado necessitava de reprodutores com motores potentes o que trazia ruídos à sua reprodução. Provavelmente a maior desvantagem do LD frente ao VHS foi sua incapacidade de ser gravado, já que não existiam "gravadores de LD" à venda no mercado.
Mais foi com a chegada dos DVD’S que o Laserdisc foi deixado de lado quase que completamente visto a facilidade e capacidade dos mesmos, deixando no esquecimento os LD’S.

Hoje em dia os LD’S são itens de colecionadores, amantes de filmes e principalmente fãs de heavy metal colecionam esses belíssimos discos.
Os LD’S fizeram historia e claro que o rock não ficou de fora dessa mídia, inclusive alguns itens do gênero foram lançados apenas para este formato.
Fica a dica da DEJA VU DO ROCK para colecionadores, pois são belíssimos estes  esquecidos LASERDISC’S!