O rock em geral tem evoluído com o tempo, nessa equação é
claro que as “mídias” de registros também evoluíram junto, não especificamente
com o rock, porem é certo que o estilo ajudou (e muito) para que isso
acontecesse, principalmente por ser um estilo mundial com ouvintes muito
exigentes.
De exemplo posso
citar os K7’s, discos de vinil, CDs, md’s e os atuais e populares mp3. No caso
dos vídeos temos os VHS’s e dvd’s e
atualmente os Blu-ray’s, porem entre os
VHS’S e os Dvds temos uma virgula chamada LASERDISC .
Hoje a DEJA VU DO ROCK te carregara para o ano de 1978 para
falarmos dos belíssimos LASERDISC’s.
O LD foi o primeiro disco óptico de armazenamento de áudio e
vídeo disponível ao público em geral, a tecnologia foi proposta e executada em
meados de 1972 pelas empresas MCA E PHILIPS, porem só foi colocado no mercado
em dezembro de 1978 nos Estados Unidos.
No final da década de 1990 estimativas indicavam que o
Laserdisc estava presente em 2% dos
lares norte-americanos e em 10% das
residências japonesas. Na Europa e principalmente no Brasil, nunca teve
distribuidores oficiais.
Fisicamente os LD’S são lindos, imagina um cd do tamanho de
um disco de vinil? Os LD’S são assim, claro q a capa por ser maior também enchia
os olhos.
A grande maioria dos LD’S de rock saiu no Japão onde eram
amplamente consumidos. Como dito antes somos bem exigentes com nossa musica, os
Laserdiscs neste caso nos presenteavam com uma capacidade que oferecia até
quatro faixas de áudio, sendo duas analógicas (trilha esquerda e direita de
áudio analógico) e duas digitais (trilhas 3 e 4 de dados).
Nos Laserdiscs o áudio podia ser armazenado em vários
formatos. Os Laserdiscs NTSC podiam apresentar duas faixas analógicas de áudio
além de duas faixas de áudio digital PCM Red Book (44KHz, 16 bits). Os discos
em PAL ou SECAM tinham até duas faixas que podiam ser analógicas ou digitais.
Uma particularidade na nomenclatura, no Reino Unido se o título continha áudio
analógico era conhecido como LaserVision e se continha áudio digital LaserDisc.
Com trinta centímetros de diâmetro o Laserdisc era um tanto
desajeitado, difícil de manusear e bem menos robusto que uma fita magnética.
Por causa de seu tamanho avantajado necessitava de reprodutores com motores
potentes o que trazia ruídos à sua reprodução. Provavelmente a maior
desvantagem do LD frente ao VHS foi sua incapacidade de ser gravado, já que não
existiam "gravadores de LD" à venda no mercado.
Mais foi com a chegada dos DVD’S que o Laserdisc foi deixado
de lado quase que completamente visto a facilidade e capacidade dos mesmos,
deixando no esquecimento os LD’S.
Hoje em dia os LD’S são itens de colecionadores, amantes de
filmes e principalmente fãs de heavy metal colecionam esses belíssimos discos.
Os LD’S fizeram historia e claro que o rock não ficou de
fora dessa mídia, inclusive alguns itens do gênero foram lançados apenas para
este formato.
Fica a dica da DEJA VU DO ROCK para colecionadores, pois são
belíssimos estes esquecidos LASERDISC’S!
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