sábado, 25 de julho de 2015

JUDAS PRIEST NO TRIBUNAL




Fala galera, hoje vamos recordar de um momento delicado que rondou a carreira da lenda JUDAS PRIEST, onde foram acusados de “causar” o suicídio de dois jovens Americanos, Raymond Belknap e James Vance

O fato ocorreu no dia 23 de dezembro de 1985, os amigos Raymond Belknap (19 anos) e James Vance( 20 anos) após uma “festinha” regada a drogas e álcool tiveram a brilhante idéia de fazer um pacto de suicídio e escolheram como trilha sonora  o disco “Stained Class” do Judas Priest  para isso.

Numa Praça Local, Raymond deu um tiro fatal na própria cabeça, porem seu amigo James, que fez um disparo no próprio rosto, acabou apenas se desfigurando e veio a morrer somente 3 anos depois com uma overdose de analgésicos .
No ano de 1989 os familiares dos adolescentes deram inicio a uma ação contra o Judas Priest  e sua gravadora CBS Records , com a alegação de que os adolescentes foram “ hipnotizados” por mensagem escondidas subliminarmente no disco “Stained Class” em especial a faixa “Better by you better than me”.

Eu entendo que os familiares na verdade estavam buscando respostas para o seu sofrimento, mais para o Juiz o que importava era os fatos, e nesse quesito os familiares estavam praticamente de mãos atadas, pois não tinha nenhum indicio ou menção de crime nas letras, o que fez com que a banda fosse inocentada, pois não havia nenhum fato concreto que comprovasse a acusação.
Claro que antes disso os conservadores fizeram seu circo costumeiro, Halford teve até mesmo de cantar a “Better by you better than me” a capela para o Juiz.

Entre nos aqui, que musico quer ver seus fãs mortos?  Como disse o empresário Bill Curbishley,

“Se nós estivéssemos realmente a fim de fazer isso, eu diria, ‘compre sete cópias’ e não levaria uma dupla de garotos a se matar.”

quinta-feira, 23 de julho de 2015

MONSTERS OF ROCK 2015





O mundo da arte (mais especificamente da musica) sempre tende a nos impressionar.
Depois de muito tempo pude presenciar o que em minha opinião é o maior evento de metal do Brasil, o Monster of rock, e hoje a DEJA VU DO ROCK te contará como foi o segundo dia deste magnífico show !

É inacreditável o quão incrível foi este festival, foram dois dias, porem fui apenas ao segundo dia do evento. Chegamos um pouco atrasados e acabei perdendo a banda de abertura Dr Pheabes, 10 minutos depois de nossa chegada no sambódromo começou a engraçadíssima Steel Panther, ri muito com os caras que brincavam e faziam piadas com as fãs, estas que fazia topless e tal, um hard rock farofa e engraçado, o pior é que os caras tocam bem e o vocal é bom pra caramba, fizeram sua parte.

Meia hora depois as paredes de Marshalls estavam montadas e o sueco Yngwie Malmsteen estava no palco, porem o som não ajudou o mago das guitarras que abriu o show com a excelente Rising force, o som não melhorava e o Malmsteen começou a dar esporro no seu técnico de som, o baixo só pode ser ouvido na quarta musica Alone in paradise , porem o som ainda estava ruim , irritadíssimo o Mago chutava a guitarra e apontava o dedo para o técnico de som, bom, na sexta musica o som ficou bom e pudemos ouvir com perfeição a Seventh sign , i´ll see the ligth tonight e far beyond the sun, fora o cover de purple haze cantado pelo próprio guitarrista, animal!!!

A próxima banda era o Unisonic , esta que é nada menos formada pelo incrível Michael Kiske e o rei Midas kai Hansen ( ambos ex- Helloween) cara que show animal , a voz do Kiske é linda demais , o som tava muito bom e a banda tocando com muito feeling , deu pra arrepiar quando tocaram Exceptional ( um hino que já virou clássico) porem o sambódromo veio a baixo quando Kiske disse “ essa musica é de uma época em que eu tinha longos cabelos” então ele anuncia March of time do Helloween e logo em seguida I want out , de chorar!!!

Ainda se recuperando do show do unisonic o Accept entra em palco e trás O MELHOR SHOW DA NOITE, cara que banda fantástica ao vivo, juro que não esperava tanto, muito metal o show dos caras e que vocal animal, o Accept deu uma verdadeira aula de Heavy Metal, técnica , feeling e pegada essa foi a definição do Accept que fechou com Balls to the wall , ESPETACULAR!!!!

Agora era a vez dos reis do metal, fantástico, tudo que eu esperava, o som nitidamente mais alto porem cristalino, o Eric Adams esta bem envelhecido porem com a voz perfeita, abriram com Manowar e logo depois tocaram Metal Daze que teve a participação do Robertinho do recife, o Show do Manowar foi o esperado, Metal de verdade, com um Histórico discurso de Joey Demaio, teve de tudo Battle Hymn ( com um problema técnico no baixo) , kings of metal, Sign of the hammer , Warriors of the world , power , Kill with power , ainda teve a black wind fire and steel com a famosa “quebra” das cordas do baixo, como sempre MANOWAR KILL !!!

Com meia hora de atraso entra no palco do Monster o Lendário Judas Priest , um show honesto e empolgante com Halford muito dedicado e concentrado, é nítido a dificuldade nas notas altas , porem o cara as executa sem medo, o Judas fez um repertorio com umas 17 musicas , tocando os clássicos (lógico) e musicas de seu disco novo . Quando o baterista disse: “mais uma musica?” sabíamos que ele daria inicio a Painkiller, o publico veio à loucura, o Halford se ajoelhou na beirada do palco e cantou a metade da musica assim, mostrando uma dedicação incrível!!! Um excelente show de uma das lendas do Heavy Metal!!

Eu estava muito ansioso pelo show do kiss e a ansiedade só aumentava ( junto ao cansaço ) pelo atraso de quase 1 hora , um pano com a logomarca da banda cobria o palco durante esse tempo, porem de repente os telões mostram um cara chamando a banda no camarim para começar o show, logo depois tudo se apaga e podemos ouvir Gene Simmons gritar : "You wanted the best? You got the best! The hottest band in the world! Kiss!! Ai a pirotecnia tomou conta junto ao hino Detroit rock city seguindo das perfeitas Creatures of the night , Psycho Circus e I love it loud , cara eu queria muito ouvir essas musicas e eles tocaram na seqüência !! o Kiss veio com tudo , explosões no palco, lasers e fogos de artifícios , teve de tudo, digno de um dvd , quando começaram a tocar Love gun o Paul Stanley passou sobre o publico ligado a um cabo de aço terminando de cantar a musica perto da torre de iluminação , foi emocionante. O repertorio foi escolhido a dedo que incluía Black diamond , lick it up , War Machine , Parasite , God of Thunder( com a performance completa de Gene incluindo sangue e vôo no palco ), Rock and roll all night , foi pra fã nenhum botar defeito , posso descrever esse show com uma simples palavra , INESQUECÍVEL !

GARCIA & GARCIA



Hoje voltaremos para o ano de 1990 para relembrarmos da extinta banda GARCIA & GARCIA.
A banda gravou pela Blade Records o LP intitulado MR FIRE, que por sinal foi seu único, porem excelente, trabalho. Com vocais rasgados, guitarras afiadas e teclados virtuosos MR FIRE é o disco perfeito para amantes da musica técnica.
A mistura de hard rock e heavy metal são muito bem colocados e define o estilo do GARCIA & GARCIA que esbanja feeling e pegada.
GARCIA & GARCIA foi a primeira banda do baterista RICARDO CONFESSORI (KORSUS, ANGRA E SHAMAM) alem de Ricardo Confessori  , o GARCIA & GARCIA conta com os excelentes músicos: Mario Garcia ( guitarra e vocal ) e Waly Garcia ( teclado e backing vocal ) os baixos são feitos no teclado por Waly Garcia que despeja inspiração.

Deixo aqui a indicação das musicas: MR FIRE E LOST IN THE CITY, musicas estas que dizem muito sobre o trabalho deste excelente grupo Brasileiro, uma banda que infelizmente acabou, porem jamais será entregue as areias do tempo!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

1º SHOW DO W.A.S.P NO BRASIL






Fala galera, hoje vou falar de um momento histórico no Brasil, principalmente para admiradores da arte estonteante do MR. BLACKIE LAWLESS e sua expressiva banda W.A.S.P.
A DEJA VU DO ROCK traz de volta o ano de 2005, onde o Brasil foi agraciado (depois de mais de 20 anos de espera) com um show do magnífico W.A.S.P.

Finalmente a banda pisaria em solo brasileiro para um encontro no falecido Via Funchal, na IV edição do EXTREME METAL FEST. Tive a oportunidade de estar  neste evento  memorável. O W.A.S.P. tem em seu currículo discos fantásticos e deixou na historia da musica pesada um dos maiores (se não o maior) disco conceitual de todos os tempos, o estrondoso CRIMSON IDOL.
A abertura ficou por conta das bandas, ELETRIC FUNERAL (Black sabbath cover) com Vitão bonesco na bateria, ANDREAS KISSER E CONVIDADOS e a Excelente VADER, bandas ótimas,  porem a ansiedade era tanta que varias vezes pude ouvir a platéia gritar W.A.S.P., W.A.S.P., porem nada tão serio a ponto de estragar a apresentação de nenhuma delas , que por sinal foram excelentes.
Uma espera se iniciou com os preparativos, um pedestal em forma de caveira foi instalado bem a frente do palco, o teste de som demorou cerca de 20 minutos...  Porem depois de uma pequena introdução explodiu nos falantes os acordes de “On Your Knees” que dava inicio a um medley que incluiria ainda “Inside The Electric Circus”, quase não se podia ouvir a voz de Blackie Lawlees devido ao grito do publico, foi uma loucura poeticamente perfeita. Foi então que o mestre Lawless se dirigiu a platéia e perguntou:  “como estão se sentindo?” a resposta era absurdamente obvia MUITO BEM, CLARO! 
Ai foi um clássico atrás do outro, “L.O.V.E. Machine”, “Wild Child”, “Animal (Fuck Like a Beast), “The Headless Children” e “The Idol”, essa ultima foi muito emocionante, que musica linda, que composição perfeita e que felling, foi mágico. 
O ponto alto do show foi a agradável surpresa “Kill Your Pretty Face” onde uma performática apresentação de Lawlees encheu os olhos de quem estava ali, todas as luzes se apagaram, Lawless subiu em seu pedestal de caveira e começou a cantar com uma expressão fora do comum , quando a musica alcançou o refrão onde Lawless dizia a frase “ MATE SUA BELA FACE” ele passou sobre o rosto um tipo de creme verde fluorescente que fazia seu rosto parecer deformado, uma cena inesquecível e por vez monstruosa.
Foi ai que os clássicos voltaram, teve de tudo “The Real Me”, “I Wanna Be Somebody” e a perfeita “Sleeping In The Fire” uma balada pra lá de fenomenal, um clássico de seu disco de estréia. Lawless trouxe pra São Paulo um show Histórico envolto em um clima nostálgico incluindo a cena em que ele munido de um machado corta pedaços de carne e joga para a platéia, alem de beber sangue de um crânio humano, cenas que levaram todos aos tempos áureos da banda nos anos 80. Para finalizar a banda toca “Blind In Texas” com Lawless alterando o refrão para “I`m blind in São Paulo” o que fez os fãs chorarem de emoção, Inesquecível! 

Em suma, um momento histórico que a DEJA VU DO ROCK trás de volta a memória metálica de vocês! Pois certos momentos nem mesmo o tempo consegue apagar de nossa alma! 

terça-feira, 21 de julho de 2015

WILLIAM SHAKESPEARE´S HAMLET






O Blog DEVA JU DO ROCK faz aqui sua estréia com muita classe musica pesada e poesia, pois vou falar do lindo projeto brasileiro chamado WILLIAM SHAKESPEARE´S HAMLET de 2001.
Fantasticamente composta em forma de poesia, William Shakespeare’s Hamlet” é foi mais ambicioso projeto de Heavy Metal já feito em terras tupiniquins . Com canções cantadas em inglês arcaico e letras escritas por um especialista em Shakespeare, o disco conta com a  participações de varias bandas do cenário metálico nacional.
 Adoro esse escritor e amo metal em todas as suas vertentes, e pelo jeito esse projeto agrada a vários públicos.

William Shakespeare’s Hamlet tem 74 minutos de música pesada, todas bem executadas com maestria pelas bandas convidadas, o projeto ainda tem quatro vinhetas que separam os atos originais da peça.
Instrumentos eruditos e ópera são misturados com guitarras pesadas e baterias matadoras, um disco excelente que tem em seu desfecho uma incrível canção composta pelo maestro José Luiz Ribalta tocada por uma orquestra. Nesta última música todos os vocalistas cantam junto o tema “TO BE”, inspirada na famosa frase de Hamlet "Ser ou não ser, eis a questão" ainda há uma participação bem colocada de André Matos (ex-Angra, Shaman).
Vale muiiitoooo a pena apreciar essa obra prima, leia o livro e ouça o disco, pois essa é uma obra em que até mesmo as areias da ampulheta se rendem a maestria deste trabalho! 
Bandas do projeto:

· Delpht
· Santarem
· Hammer of the Gods
· Krusader
· Nervochaos
· Symbols
· 
Hangar 
· Torture Squad
· Fates Prophecy
· Tuatha de Dannan
· Eterna
· Vers’Over
· Imago Mortis
· Sagga

LASERDISC`S







O rock em geral tem evoluído com o tempo, nessa equação é claro que as “mídias” de registros também evoluíram junto, não especificamente com o rock, porem é certo que o estilo ajudou (e muito) para que isso acontecesse, principalmente por ser um estilo mundial com ouvintes muito exigentes.
 De exemplo posso citar os K7’s, discos de vinil, CDs, md’s e os atuais e populares mp3. No caso dos vídeos temos os VHS’s e dvd’s  e atualmente os Blu-ray’s,  porem entre os VHS’S e os Dvds temos uma virgula chamada LASERDISC .
Hoje a DEJA VU DO ROCK te carregara para o ano de 1978 para falarmos dos belíssimos LASERDISC’s.
O LD foi o primeiro disco óptico de armazenamento de áudio e vídeo disponível ao público em geral, a tecnologia foi proposta e executada em meados de 1972 pelas empresas MCA E PHILIPS, porem só foi colocado no mercado em dezembro de 1978 nos Estados Unidos.
No final da década de 1990 estimativas indicavam que o Laserdisc  estava presente em 2% dos lares norte-americanos  e em 10% das residências japonesas. Na Europa e principalmente no Brasil, nunca teve distribuidores oficiais.
Fisicamente os LD’S são lindos, imagina um cd do tamanho de um disco de vinil? Os LD’S são assim, claro q a capa por ser maior também enchia os olhos.
A grande maioria dos LD’S de rock saiu no Japão onde eram amplamente consumidos. Como dito antes somos bem exigentes com nossa musica, os Laserdiscs neste caso nos presenteavam com uma capacidade que oferecia até quatro faixas de áudio, sendo duas analógicas (trilha esquerda e direita de áudio analógico) e duas digitais (trilhas 3 e 4 de dados).
Nos Laserdiscs o áudio podia ser armazenado em vários formatos. Os Laserdiscs NTSC podiam apresentar duas faixas analógicas de áudio além de duas faixas de áudio digital PCM Red Book (44KHz, 16 bits). Os discos em PAL ou SECAM tinham até duas faixas que podiam ser analógicas ou digitais. Uma particularidade na nomenclatura, no Reino Unido se o título continha áudio analógico era conhecido como LaserVision e se continha áudio digital LaserDisc.
Com trinta centímetros de diâmetro o Laserdisc era um tanto desajeitado, difícil de manusear e bem menos robusto que uma fita magnética. Por causa de seu tamanho avantajado necessitava de reprodutores com motores potentes o que trazia ruídos à sua reprodução. Provavelmente a maior desvantagem do LD frente ao VHS foi sua incapacidade de ser gravado, já que não existiam "gravadores de LD" à venda no mercado.
Mais foi com a chegada dos DVD’S que o Laserdisc foi deixado de lado quase que completamente visto a facilidade e capacidade dos mesmos, deixando no esquecimento os LD’S.

Hoje em dia os LD’S são itens de colecionadores, amantes de filmes e principalmente fãs de heavy metal colecionam esses belíssimos discos.
Os LD’S fizeram historia e claro que o rock não ficou de fora dessa mídia, inclusive alguns itens do gênero foram lançados apenas para este formato.
Fica a dica da DEJA VU DO ROCK para colecionadores, pois são belíssimos estes  esquecidos LASERDISC’S!