sábado, 29 de agosto de 2015

Metallica: conheça o bootleg “Dave ‘Em All”


A história do Metallica é repleta de acontecimentos grandiosos, porém alguns espinhos (como em toda carreira) também se fizeram presentes neste processo. Um exemplo é a passagem conturbada de Dave Mustaine pela banda. Desentendimentos à parte, Mustaine seguiu seu caminho e para a alegria de muitos fundou o MEGADETH.
Porém sua participação no Metallica foi de suma importância para a banda na época, principalmente em questão as composições do primeiro disco “Kill ‘Em All”. O álbum é, sem sombra de dúvidas, indispensável! Riffs estrondosos e uma “pegada” sem igual transformou o Metallica em uma das melhores bandas do mundo.
O fato é que essa briga “milenar” impossibilitou Mustaine de gravar algo oficial com o Metallica, restando apenas uns poucos vídeos da época dos VHS para essa apreciação. Porém, como nada é perdido para os amantes da música pesada, vou falar sobre um BOOTLEG intitulado “DAVE ‘EM ALL”, onde Mustaine executa junto ao Metallica faixas do “Kill ‘Em All”.
DAVE ‘EM ALL traz a execução de um conjunto de músicas que antecedem o lançamento do primeiro álbum do Metallica. O interessante é que algumas faixas estão com as letras diferentes além de trechos instrumentais que divergem das versões imortalizadas no debut.


O bootleg registra o último show de Dave Mustaine com o Metallica e foi  gravado em 1983. A apresentação contou exclusivamente com músicas do Kill ‘Em All, inclusive com a faixa “The Mechanix” que se tornaria a “The Four Horseman” no debut.

Fica a dica pra quem gosta tanto de Metallica quanto de Megadeth, pois esse registro (além de ser um petardo musical) faz parte da história do Thrash Metal Bay Area.
Faixas de DAVE’EM ALL:
 – Hit The Lights / Hit the Dave
 – The Mechanix / The Mustaine
 – Motorbreath / Mustainebreath
 – Seek & Destroy / Dave and Destroy
 – Metal Militia / Mustaine Militia
 – Jump In The Fire / Dave in the Fire
 – Phantom Lord / Mustaine Lord
 – Whiplash / Davelash
 – No Remorse / No remustaine

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FILME TRICK OR TREAT ( HEAVY METAL DO HORROR) 1986



Sei que muitos de vocês (principalmente os mais velhos), já sofreram algum tipo de preconceito ou perseguição por ouvir Rock, já que não comungamos com a ideia da maioria, o senso comum nos transforma em alvo.

 Hoje falarei de um filme americano que "aborda" esse tema, estou falando de TRICK OR TREAT (heavy metal do horror) de 1986.

O filme narra a trajetória do adolescente Eddie Weinbauer (Marc Price), Eddie sofre abusos e perseguições na escola simplesmente por gostar de Heavy Metal, os bullying´s são incontáveis e por vezes humilhantes.

O grande ídolo de Eddie é um musico chamado Sammi Curr (Tony Fields), que também tinha sofrido os mesmos abusos quando adolescente.

Um dia em meio aos seus deveres domésticos, Eddie é surpreendido com a noticia da morte Sammi Curr num incêndio, desolado, Eddie vai ate a radio de um amigo DJ para conversar sobre o fato, Eddie acaba ganhando deste amigo um LP contendo uma musica inédita de Sammi Curr.

Empolgado com o presente, corre pra casa pra ouvir a musica, porem ao tentar tocar o disco de trás pra frente, começa a receber mensagens do espírito de Sammi Curr, em um primeiro momento ele adora as mensagens, visto que elas o ajudam a "se vingar" de seus desafetos, porem logo sua vida se torna um verdadeiro tormento.

O filme não é nenhuma obra prima( na verdade esta bem longe disso), porem é bem interessante visto que tudo nele tem referencia ao mundo do rock.


A trilha sonora fica por conta da banda Fastway, TRICK OR TREAT, também conta com as participações de Gene Simons no papel do DJ que presenteia Eddie com o LP, alem de Ozzy Osbourne no papel de um pastor evangélico que prega que todos os fãs de rock são seguidores do demônio.

TRICK OR TREAT Beira a um filme trash, porem não podemos negar que alguns fatos ali contidos mostram bem como o Heavy Metal era visto pela sociedade conservadora da época, nada tão extravagante (já que o filme é um “terror” fraco), e sim apenas uma nostalgia rabiscada sobre papeis esquecidos pelo tempo. 


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

KISS - MUSIC FROM THE ELDER




Muitas são as bandas e discos injustiçados na historia do rock ou heavy metal, como exemplo posso citar bandas como RIOT e VIRGIN STEELE e discos como X- FACTOR do Iron Maiden e CHAMELEON do Helloween.

A discussão em torno a isso é gigantesca e coberta por uma aura, em minha opinião, preconceituosa. E hoje jogarei um pouco de gasolina na fogueira e voltarei ao ano de 1981 para relembrar do disco conceitual mais injustiçado de todos os tempos, estou falando do KISS e de seu álbum MUSIC FROM THE ELDER.

Após um momento conturbado (e pouco inspirado) o KISS decide mostrar ao mundo que era uma banda amadurecida e técnica, para isso chamaram o produtor BOB EZRIN, o mesmo que produziu o clássico DESTROYER, e apresentaram a ele a idéia de escrever um disco conceitual.

O conceito do disco é bem simples, porem interessante. Acompanhe:

 Desde que a terra foi criada, um grupo misterioso denominado “THE ELDERS” que pertencem a “ordem da rosa” defende o mundo do mal, fazendo a escolha e treinamento de garotos para este feito. Após a escolha do garoto ele seria guiado pelo guardião Morpheus. As letras do disco descrevem os sentimentos do garoto durante sua jornada e treinamento, até a superação e inicio da sua odisséia em defesa do bem.

Acompanhe abaixo o texto que vem impresso no encarte do disco:

Quando a terra era jovem, eles já eram velhos...

Desde o início dos tempos, “OS MAIS VELHOS” (The Elders) já assistiam em silêncio um mundo virgem e todas as suas criaturas...
Agora eles assumiram a forma de mortais para poder caminhar entre os homens e orientá-los
“THE ELDER” é um ideal... Eles encarnam a sabedoria da idade e o poder da bondade e do conhecimento...

 “OS THE ELDERS” não estavam sozinhos no início e ainda não estão...  Outra força existe eternamente...

Em todos os lugares, em todos os tempos, um mal é solto, cujo único objetivo é destruir tudo o que é bom. E em todas às vezes e lugar, a tarefa dos “THE ELDERS” é encontrar e treinar um guerreiro... Um campeão para conquistar o mal.

Como as nuvens parece se reunir, o conselho dos “THE ELDERS” se senta à mesa antiga sob o signo da rosa. Mais uma vez, eles devem lutar contra o mal que está à espreita na escuridão, se espalhando por todo o mundo.

Eles esperam a palavra de Morpheus, o guardião, para saber se o menino realmente é considerado apto para o rito sagrado de adesão à Ordem da Rosa... E fazer o pronunciamento de seu dever sagrado...

A odisséia começa ...

A idéia inicial do KISS era transformar essa “odisséia” em filme, porem a fraca repercussão e desagrado por parte dos próprios fãs, fez com que o álbum nem mesmo ganhasse uma turnê, deixando este disco às “trevas”. Vale lembrar que este álbum foi o ultimo de Ace Frehley já que no Creatures of the Night ele sofreu um acidente de carro e não gravou o álbum, também esse disco teve a participação do ex-Velvet Underground, Lou Reed.

Em particular acho esse disco espetacular, as musicas neles contidas são excelentes e dignas de respeito, clássicos como JUST A BOY, THE OATH, ODYSSEY e A WORLD WITHOUT HEROES são indispensáveis, não consigo entender o porquê de tanta rejeição, em minha opinião “THE ELDER” é um dos melhores álbuns do KISS!


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VÍDEO DE SPEED OF LIGHT , IRON MAIDEN




Fugindo um pouco do protocolo imposto pelo quadro, falarei do vídeo clip recente e por deveras excelente do IRON MAIDEN, SPEED OF LIGHT.

Após longos cinco anos o IRON MAIDEN apresentou ao mundo seu novo single SPEED OF LIGHT e junto a ele um incrível  vídeo clip cheio de simbolismo, vou tentar destrinchar um pouco o contexto desse expressivo clip:

O vídeo começa com Eddie em uma maquina de “fliperama” chamada de SPEED OF LIGHT, maquina que  remete ao vídeo WASTED YEARS, porem um problema com a maquina acaba levando Eddie a uma viagem por meio do espaço tempo, o interessante é que ele é “dissolvido” e começa sua viagem através de um “túnel “ de conexão, túnel este que o leva a vários momentos do jogo.

Após ser “dissolvido” pela maquina, Eddie fica sem seu corpo, sobrando apenas a cabeça, uma ótima sacada visto que no inicio Eddie era só uma cabeça. O primeiro quadro do clip é nitidamente uma referencia ao antigo jogo Donkey Kong onde Mario tem de salvar Pauline de um gorila, no caso Eddie com sua machadinha tenta salvar Charllote de um sujeito careca que joga em Eddie televisores em chamas, uma indiscutível referencia a musica “HOLY SMOKE”, a impressão que passa é que esse careca é o Paul Di’anno, bom, após Eddie derrotar o careca seu premio acaba sendo o coração de Charlotte.

Eddie volta para o túnel, porem agora parte do seu corpo esta regenerado, então o próximo jogo é apresentado, a tela e a “jogabilidade” lembra muito o jogo “Robocop vs Terminator”, ao decorrer do vídeo o carro de “Somewhere In Time” ataca  Eddie , Eddie reage aos mísseis atirando em diagonal , fazendo referencia a jogos como CONTRA e METAL SLUG. No final dessa etapa Eddie entra em um local onde “recipientes” de vidro ligados a tubos guardam em seu interior  coisas relacionadas a banda, entre elas , o crânio de  “the final frontier” , um  braço semelhante ao Eddie de “Somewhere In Time” , o bebe dentro da placenta de “seventh son of a seventh son” e por fim um coração que Eddie adquire como premio, vale lembrar que esses” recipientes” são muito parecidos com os que abrigavam os “ metroides”  no excelente jogo SUPER METROID .

Eddie mais uma vez volta para o túnel e seu corpo agora esta quase completo, quando o solo da musica é iniciado Eddie é posto a frente da BESTA de “THE NUMBER OF THE BEAST” para uma luta , o cenário espetacular de RUN TO THE HILLS serve de base para uma das partes mais legais do vídeo, a luta começa, Eddie não vai bem e começa perder a batalha, a Besta por vez invoca a MORTE e derrota Eddie, porem assim como na capa de “Life After Death” Eddie volta dos mortos e eletrocuta a besta fazendo seqüências similares a THE KING OF FIGHTER e solta um “hyper combo” com claras referencias aos jogos “Street Fighter 4” e “Marvel Vs Capcom” , para finalizar Eddie aplica um sangrento FATALITY decapitando a besta e tirando seu coração, um presente para os fãs de MORTAL KOMBAT.

Mais uma vez dentro do túnel e com seu corpo completamente regenerado, Eddie se vê dentro de um jogo atual em primeira pessoa, o cenário remete aos templos Maias (tema principal do disco THE BOOK OF SOULS), Eddie enfrenta com sua machadinha caveiras de índios e até mesmo um dinossauro, este que me fez lembrar do jogo ”Turok” do Nintendo 64.

Ao final de sua jornada pelo templo Maia Eddie encontra uma pedra com quatro fendas onde ele coloca os três corações adquirido durante o jogo, porem ainda esta faltando um, então Eddie arranca  seu próprio coração e coloca na fenda para finalizar o jogo, logo após “zerar” o game, Eddie volta a realidade, detalhe para o placar com Eddie em primeiro lugar com 666.666 pontos e “Nicko McBrain” em ultimo com 1092 pontos.


Um excelente vídeo com varias referencia a banda e a jogos clássicos, uma obra prima a meus olhos, alem de uma cartada certeira dos produtores do Iron Maiden que acertaram a mão na computação gráfica dessa vez, um vídeo que merece ser visto varias vezes para se absolver completamente o contexto. 





terça-feira, 18 de agosto de 2015

MUSICA NOS OSSOS


Em 1950 quem vivia por traz da cortina de ferro da união soviética era privado de ouvir musicas ocidentais, mais especificamente ROCK e JAZZ.

Os embargos econômicos impostos por Stalin proibia o comercio da musica vinda do ocidente, o rock era extremamente PROIBIDO, Stalin acreditava que o rock causava má influencia, agitação,incentivo
 a subversão e ocultismo, alem de vários outros motivos quase que “religiosos”.

Foi ai que um grupo denominado "stilyagi" começou a piratear discos em chapas de raios-X, as “chapas” eram adquiridas em lixos de hospitais.

Após a coleta das “chapas”, o grupo prensava os discos em vitrolas adaptadas e distribuía os discos no mercado negro por um preço bem popular.

 A qualidade era péssima, as “chapas” eram cortadas a mão com tesouras. Alem disso o disco tinha apenas um lado, visto que a chapa era muito fina para ter “ranhuras” nos dois lados.

Os discos piratas ficaram conhecidos como "Musica nos ossos"e foram amplamente comercializados, milhões de discos foram distribuídos por uma rede de distribuição clandestina.

A vasta pirataria acabou chegando aos ouvidos do governo, o que fez os oficiais abolirem a pratica em 1958, hoje em dia esses discos são muitos raros porem alguns ainda são comercializados na internet por 200 dólares ou mais.

É incrível como a arte incomoda “controladores”, porem mais incrível ainda é a criatividade para superar a falta que ela nos faz, viva a liberdade e sintam-se privilegiados por terem  livre escolha em adquirir arte e conhecimento sem represálias.

confira o áudio de um disco em chapa de raio-x : 


sábado, 8 de agosto de 2015

THE DARK SIDE OF THE OZ



Hoje vou falar de uma emblemática historia envolvendo umas das maiores bandas de rock do mundo; Estou falando do Pink Floyd e de seu espetacular álbum The dark Side of the Moom (1973).

O disco The Dark Side of the Moon  dispensa apresentações, porém um fato mais que interessante é a questão levantada sobre a sincronização entre o álbum e o filme MAGICO DE OZ (1939)

Reza a lenda que essa sincronia acontece da seguinte forma:
Deixe pausado o CD do álbum logo no início, inicie o DVD com o filme em uma TV no mudo, tire do pause o CD quando o leão da MGM rugir pela terceira vez. Toca- se o CD no modo LOOP pra somar com a duração do filme.

Muitos são os relatos da sincronia. A ideia consiste em diversos momentos em que uma obra corresponde à outra, seja por parte das letras das músicas ou pela sincronia áudio-visual. Essas sincronias foram catalogadas pelos fãs como sendo mais de 100, citarei apenas algumas delas:

No verso "balanced on the biggest wave" ("balançado na maior das ondas") de Breathe é cantando enquanto Dorothy balança em cima de um muro; "who knows which is which" ("quem sabe quem é quem") de Us and Them é cantado enquanto as bruxas boa e má se confrontam; "the lunatic is on the grass" ("o lunático está na grama") de "Brain Damage" é cantado enquanto o Espantalho, cujo corpo é preenchido com grama seca, age freneticamente como um louco; e as batidas de coração ressoam enquanto Dorothy encosta seu ouvido no peito do Homem de Lata, e por ai vai...

Ao questionar a banda sobre a sincronia, os membros do Pink Floyd negam ter planejado algo, deixando a resposta nas mãos da coincidência. Em uma entrevista o baterista Nick Mason negou que o disco foi escrito intencionalmente para ser sincronizado com o filme: "Algum cara com muito tempo livre teve essa ideia de combinar O Mágico de Oz com Dark Side of the Moon" disse ele.

O fato é que realmente essa sincronia EXISTE (eu mesmo já perdi belas horas conferindo isso) o que deixa uma aura enigmática e curiosa no ar.

Vale apena lembrar que a origem da sincronia é desconhecida, portanto ninguém sabe quem foi o sujeito que decidiu sincronizar as duas obras.


 Vocês podem achar na internet o filme já sincronizado, faça a busca por “Dark Side of the Rainbow” ou ”The Dark Side of the Oz” e tirem suas próprias conclusões, porém posso garantir que a experiência será excelente já que ambas as obras, tanto o álbum quanto o Filme, são espetaculares.


terça-feira, 4 de agosto de 2015

ANDREAS KISSER NO ANTHRAX


Não é segredo pra ninguém que o cenário metálico Brasileiro é repleto de talentos (principalmente no underground) fato que acabou por causar a exportação de alguns músicos nacionais, como por exemplo, a contratação recente do excelente guitarrista Kiko Loureiro do Angra pelo Megadeth.

Porem isso não foi a primeira vez que um guitarrista Brasileiro participou de uma banda estrangeira renomada, estou falando do ano 2011 onde o guitarrista do Sepultura Andreas Kisser integrou-se no Anthrax .

Após o guitarrista Scott Ian tirar uma “licença paternidade”, os membros do Anthrax escolhem como seu substituto o Brasileiro Andreas Kisser. Andreas fez sua estréia na banda no dia 11 de julho na Veltins Arena em Gelsenkirchen, Alemanha, tocando no festival "Big Four" com Megadeth, Metallica e Slayer.

Andreas participou de 11 shows com o Anthrax, em minha opinião ele se encaixou muito bem na banda provando ser certeira a escolha feita pelos membros do Anthrax, o filho de Ian nasceu no dia 19 de julho às 10h19min três semanas antes do esperado e ganhou o nome de Revel Young.


Acho excelente e interessante esse “intercambio” musical, pois abre muitas portas e proporcionam momentos impares para os amantes da musica pesada. 

PORQUE O IRON MAIDEN NÃO TOCA "ALEXANDER THE GREAT" AO VIVO?





Alexander The Great, épico do Iron Maiden com mais de 8 minutos é inspirada na historia real de Alexandre Magno (356 AC - 323 AC) o temido rei da macedônia, rei este que ostenta o titulo de um dos maiores conquistadores da historia.

A excelente musica do álbum Somewhere In Time é coberto por uma aura histórica e grandiosa, um clássico, mais porque será que o Iron Maiden nunca a tocou ao vivo?
Essa pergunta foi feita a Bruce Dickinson num programa de radio, a resposta foi a mais sincera possível, acompanhem:

"Porque Adrian Smith não consegue lembrar-se do solo de guitarra. Quando a canção foi originalmente escrita, o solo foi composto e gravado através de um monte de sintetizadores, e ele simplesmente não conseguiu mais descobrir a fórmula do compasso".

Uma curiosidade sobre essa faixa fica por conta de um erro histórico, na letra de Steve Harris ele relata que o exército de Alexandre O Grande não o seguiu até a Índia já que estavam cansados, mas o exército de Alexandre o seguiu sim, na verdade eles se retiraram pois viram que seria impossível vencer os indianos naquele momento.

Outra curiosidade sobre o fato do Iron Maiden não tocar Alexander The Great ao vivo aconteceu aqui no Brasil, em Belo Horizonte, durante a Somewhere Back in Time World Tour, uma faixa foi jogada no palco, nessa faixa tinha os dizeres "Iron Maiden - Toca Alexander The Great”, Bruce pediu uns minutos foi ao backstage e brincalhão como sempre trouxe um instrumento de sopro e começou a tocar a faixa.

Fica a torcida para que Adrian decida "lembrar-se" do solo, já que um épico desses merece sua versão ao vivo para que todos nos possamos cantar a pleno pulmões ( junto ao Iron Maiden) a historia de Alexandre Magno!  



Trecho do show em Belo Horizonte:


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BLACK SABBATH & ROB HALFORD



Hoje o quadro DEJA VU DO ROCK trará de volta o ano de 2004, precisamente no dia 26 de agosto para relembramos de um show um tanto quanto “diferente” que ocorreu no “Ozzfest” em Camden New Jersey.
Devido a uma Bronquite, Ozzy Osbourne foi obrigado a cancelar sua participação com o Black Sabbath naquele dia, porem Sharon Osbourne (esposa de Ozzy) teve a idéia de pedir para o frontman do JUDAS PRIEST (Rob Halford) substituir o madmam, causando assim um momento impar para os fãs das duas bandas.

Depois de uma conversa ao telefone Halford acaba por aceitar o convite de Sharon, alias um convite um tanto quanto perigoso já que ele entraria no palco 5 horas depois da ligação, 5 horas apenas pra se preparar e estudar as musicas.

O show decorreu bem e Halford cantou junto ao Black Sabbath as seguintes musicas:
'War Pigs','N.I.B.','Fairies Wear Boots','Into The Void','Black Sabbath','Iron Man','Children Of The Grave' e'Paranoid' (com a intro de'Sabbath Bloody Sabbath').

(Halford sobre o show)
"Então quando eu fui para o palco e comecei a primeira música do Sabbath, um pouco de cuspe me acertou e uma garrafa passou zumbindo perto da minha cabeça. Eu pensei,'Puta merda, será que eu vou conseguir terminar a primeira música antes sofrer um nocaute aqui?' Mas conforme foi indo, o publico foi ótimo. Eles entenderam. O que mais você pode fazer? Ou você vai ver algo, ou não vai ver nada. Então eu achei que o publico foi absolutamente fantástico. Foi um pedaço da história do Rock/Metal, não foi? Bastante imprevisto e inesperado. Depois disso meu corpo ficou agitado por dias. O Judas é a minha primeira banda e sempre será. Isso foi só algo excitante de se fazer".

Curiosidades a parte, Halford já tinha aceitado um pedido semelhante a esse em 1992 na turnê “No More Tears” de Ozzy Osbourne, depois que Ronnie James Dio (o vocalista do Sabbath na época), se recusou a abrir para Ozzy, o show foi em Costa Mesa na Califórnia.

Pra quem tiver curiosidade existem vários vídeos, alem de excelentes bootlegs deste dia histórico.